Arquivos 28 de julho de 2011

BNB/FUNECE/IEPRO

CARTA CONVITE Nº 15/2011
Objeto:
Contratação de Serviços Gráficos para Publicação de 20.000 unidades do Livro Estatuto da Criança e do Adolescente, conforme Anexo I, nos termos do Convênio nº BNB/FUNECE/IEPRO
Valor Estimado
R$ 21.200,00 (vinte e um mil reais e duzentos reais)
Data da Abertura
01/08/2011 às 10:00hs
Endereço
Rua. Acapulco, 215 – Itaperi
Cidade
Fortaleza-Ce
Telefone
(85) 34027666


Governo lança programa de bolsas no exterior

BRASÍLIA – O governo lançou nesta terça-feira o programa Ciência sem Fronteira, que pretende garantir bolsa de estudo no exterior para 75 mil estudantes. Além disso, a presidente Dilma Rousseff espera que a iniciativa privada se engaje na iniciativa e forneça mais 25 mil. No total, o governo planeja investir R$ 3,1 bilhões.
A apresentação do projeto ocorreu durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Palácio do Planalto, mas não teve caráter inovador porque a própria Dilma, há dois meses, já havia anunciado sua intenção. Apesar da aparência de grandiosidade, o programa foi contestado por alguns conselheiros do CDES, que temem um caráter elitista da proposta, com privilégios para quem, na prática, cursa as melhores universidades federais e estudou nas melhores escolas no ensino médio.
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que se derreteu em mesuras a Dilma ao dizer que a autoria intelectual do programa foi dela, mostrou que,atualmente, o Brasil ocupa a 13ª posição entre os países com maior produção científica, atrás, inclusive, da Índia e da Coreia do Sul. No quesito inovação, o país está em 47º lugar.
– As empresas investem muito pouco em pesquisa no Brasil. Se não revertermos essa situação, o governo não conseguirá dar conta – disse Mercadante.
De acordo com o ministro, o objetivo do programa será investir em profissionais da área de exatas, sobretudo em engenheiros. Ele declarou que, no Brasil, de cada 50 formandos, apenas um é engenheiro. Na Coreia do Sul, essa relação é de quatro para um.
A intenção do governo, com o Ciência sem Fronteira, é enviar estudantes para as 50 melhores universidades do mundo no exterior e também atrair talentos para trabalhar aqui. Terão prioridade, por exemplo, estudantes e pesquisadores nas áreas de computação e tecnologia da informação, fármacos, petróleo, gás, tecnologia nuclear, biotecnologia, tecnologia aeroespacial entre outras. Das 75 mil bolsas, 27.100 serão destinadas nos próximos três anos a alunos em graduação; 24.600 a doutorado de um ano; 9.790 para doutorado de quatro anos; 8.900 para pós doutorado e ai por diante. O Brasil também quer atrair 390 pesquisadores visitantes.
A seleção se dará por mérito. E é ai que alguns conselheiros criticaram a proposta. O ex-reitor da Universidade da Bahia, Leomar Nogueira, disse que, do jeito que o projeto foi concebido, afastará os alunos mais pobres porque eles não têm acesso a escolas de idiomas e, só por isso, já estariam fora do benefício. Além disso, segundo Nogueira, os alunos que concorrerão às bolsas são oriundos de ensino médio de qualidade – e pago – e, consequentemente, obtiveram as melhores vagas nas melhores universidades brasileiras.
– Esse programa, se não for feita alteração, vai beneficiar a minoria que já tem como chegar a essas bolsas porque já falam idiomas e estudaram nas melhores universidades – disse ele.
A presidente Dilma Rousseff, no entanto, disse que o projeto quer atender alunos e pesquisadores de todas as regiões do país e, ao contrário do temor de alguns, não irá beneficiar somente alunos ricos. Para ela, o Enem, que será utilizado como nota de corte, mostrou que alunos pobres também conseguem obter boas notas.
– No Enem há prova concreta que as pessoas mais pobres podem ter acesso – disse.
– Não há demérito em ter uma política de mérito no Brasil – acrescentou.
Link: http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/07/26/governo-lanca-programa-de-bolsas-no-exterior-924975393.asp


“Cultura, Educação, Espaço e Tempo” é tema de eventos acadêmicos na Uece

Com o tema “Cultura, Educação, Espaço, Tempo”, a Universidade Estadual do Ceará (Uece) inicia nesta quinta-feira (28) dois importantes eventos acadêmicos: X Encontro Cearense de Historiadores da Educação (ECHE) e o III Encontro Cearense de Geografia da Educação (ECEGE). A conferência de abertura dos dois Encontros, acontece na noite desta quinta-feira (28), às 19 horas, no no Auditório Paulo Petrola. O onde discutirá o tema “A Feira dos Mitos: a invenção da cultura popular nordestina”. O professor Durval Muniz de Albuquerque Júnior, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), discutirá   solenidade de abertura marcada ṕara esta quinta-feira (28), onde discutirá o tema “A Feira dos Mitos: a invenção da cultura popular nordestina”. Além da conferência, está previsto para os dois eventos mesas redondas, minicursos, oficinas, apresentação de trabalhos e sessões de pôsteres no Campus da Itaperi, até domingo (31)
O principal objetivo do encontro é dar visibilidade à produção acadêmica de pesquisadores experientes e iniciantes, sob diferentes recortes e perspectivas, que incidam sobre a temática geral proposta: Cultura, Educação, Espaço, Tempo. Dentre as muitas possibilidades da História e da Geografia, como ofício, está a que permite falar, contar, narrar a nós mesmos, por meio de nosso passado e do espaço que produzimos, de nossas matrizes culturais, das ações e processos educacionais, dos conflitos e resoluções, pensados a partir de contingências e possibilidades. São ciências que buscam desvendar as entranhas e liames da vida social, em suas dimensões econômica, política e cultural, distendidas no tempo e no espaço.
Para o coordenador do X ECHE e do III ECEGE, professor Elmo Vasconcelos Júnior, o evento quer contribuir para aglutinar as iniciativas de pesquisa na área de História e Geografia da Educação das diversas universidades cearenses. “Isso  vai favorecer o fortalecimento de uma rede de ação institucional e a publicação dos seus resultados de pesquisa, que serão revertidos positivamente para o processo de ensino, formação de pesquisadores e professores, bem como para o
conhecimento do passado e da dimensão territorial local, em conexão com as instâncias nacional e internacional, para um melhor entendimento dos desafios do presente”, ressalta.
Os estudos no campo da Educação estão, cada vez mais, pelo contexto sócio-cultural que contemporaneamente se delineia, submetidos a novas exigências. Esse campo vem sendo pressionado por imperativos de ordem científica e de ordem profissional, como também de ordem política, administrativa e econômica. As tensões criadas por essas pressões nem sempre são decodificadas e analisadas mais a fundo. A tomada de consciência dos processos de mudança de diferentes ordens que atingem a sociedade, as comunidades, as pessoas, po­dem representar um momento privilegiado para abordagens no campo educacional, construindo-se novos sentidos dentro das compreensões procuradas para os fatos, as relações, os impactos e as mutações.
Cultura, Educação, Espaço, Tempo constitui o foco da discussão proposta, com vistas a revelar, por um lado, a diversidade de experiências nos dois campos de ação (História e Geografia da Educação) e por outro analisar as questões que se colocam na discussão da pesquisa em educação passando pela diversidade de temas, áreas, enfoques e também denominações que qualificam esse campo. Nesta perspectiva, buscar um melhor entendimento do que queremos estudar, quais os conhecimentos necessários para a formação de uma base teórica e que caminho trilhar no processo da pesquisa.
Já foram realizadas nove edições deste evento, que agora acontece na Universidade Estadual do Ceará. Atualmente a UECE possui 35 cursos de graduação na Capital e 32 nas unidades do Interior do Estado, dentre eles estão o de Geografia, História e Pedagogia, além de outros diversos cursos de licenciatura, objetivando a formação de professores. Na pós-graduação conta com 61 cursos de Especialização (lato sensu),14 cursos de Mestrados Acadêmicos e 07 profissionais, possui ainda, 04 cursos de Doutorado. Portanto, o encontro terá como publico alvo alunos, professores, pesquisadores e estudiosos interessados em participar do evento. Outro ponto importante vai ser a comemoração da 10ª edição, que será realizado pela primeira vez, em uma Universidade Estadual.
Link: http://www.ceara.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/3873-uece-realiza-os-encontros-de-historiadores-da-educacao-egeografia-da-educacao


IEPRO oferece Curso de Elaboração de Projetos de Mestrado

IEPRO oferece Curso de Elaboração de Projetos de Mestrado
O Instituto de Estudos, Pesquisas e Projetos da UECE (IEPRO) promove o curso de Elaboração de Projetos de Mestrado.
O curso tem como objetivo apresentar os fundamentos e conhecer os métodos de elaboração de um projeto de mestrado, assim como seus elementos constituintes.
O Curso é direcionado a Candidatos ou futuros candidatos a programas de mestrado em ciências humanas ou sociais aplicadas.
Serviço
Curso de Elaboração de Projetos de Mestrado
Período: Somente às sextas de 18:00 às 22:00h e sábados de 08:00 às 12:00h – Total de 32 horas
Valor do curso completo: R$ 240,00 – Pagamento à vista através de depósito bancário
Vagas: 20  –  Apostila impressa que será entregue no primeiro dia de aula
Cooffee Break incluso – Informação  de data após formação de turma
Informações: (85) 3402.7666 / 3402.7673 Ramal: 7656/7655 (Lucimar ou Jorge)
IEPRO – Rua Acapulco, 215 – Itaperi
E-mail: faleconosco@104.156.245.230


Tecnologia – Multinacional investirá R$ 3 mi em segurança

Foi inaugurado na tarde de ontem, em Fortaleza, o primeiro laboratório do Brasil voltado para o desenvolvimento de sistemas de segurança em computação. O projeto é fruto de um convênio de parceria firmada entre a Universidade Estadual do Ceará (Uece), Centro de Tecnologia da Informação (CTI) e o Instituto de Estudos, Pesquisas e Projetos (Iepro), que integra o Centro de Excelência em Segurança Cibernética (CESeC).
Localizado no campus do Itaperi – no Laboratório de Segurança de Dados da Uece -, o Núcleo de Projetos em Tecnologia da Informação (NPTEC) irá desenvolver pesquisas voltadas à segurança de sites governamentais e, também, para outros clientes institucionais para auxiliar a capacidade brasileira pública e privada a atuar na área de segurança cibernética. De acordo com o coordenador de implantação do projeto e professor do Curso de Ciências da Computação da Uece, André Luiz Moura dos Santos, a inovação a ser oferecida pela academia beneficiará todos os usuários da rede mundial de computadores. “A ideia foi concebida juntamente com o CTI da Uece. O primeiro núcleo inaugurado será a base para o Centro”, ressalta.
INVESTIMENTO
A implantação do projeto conta com o investimento da multinacional Dell no valor de R$ 3 milhões. O primeiro laboratório do CESeC agrega à academia entidades governamentais e privadas, possibilitando inovações, com suporte desde sua projeção, desenvolvimento e uso. Este investimento, de acordo com o diretor da Dell, Ricardo Barbosa, “é o maior da cartela de projetos desenvolvidos pela empresa”.
Com as recentes ondas de ataques feitos pelos hackers e crackers a sites do governo, neste mês de junho, fica evidenciada a fragilidade e a carência de investimentos no setor de tecnologia, segundo observou o reitor da Universidade Estadual do Ceará (Uece), professor Francisco de Assis Moura Araripe. Para ele, a implantação deste projeto será importante não só para o Estado do Ceará, mas também para o Brasil, além de ser uma promissora referência internacional.

O PROJETO

Idealizado pelo professor André Luiz, recebeu o apoio do deputado federal Ariosto Holanda (PSB-CE) e do Ministério da Ciência e Tecnologia, contando para sua implantação com o investimento da empresa multinacional Dell, através da lei de informática.
Como a criação do Centro é uma iniciativa complexa e que demanda tempo, já que trata-se de laboratório de pesquisas e estudos, a estratégia CTI/Uece foi a de iniciar as atividades que futuramente serão a ele incorporadas através de Núcleos de Pesquisa, já previstos no desenho inicial do organograma do Centro.
Irão trabalhar no CESeC, grupos de pesquisadores de segurança em computação em nuvens, microprocessadores seguros, segurança em sistemas veiculares, vulnerabilidades e explorações, segurança nacional e à população, segurança empresarial e sistemas de larga escala. Cada grupo contará com um ou mais laboratórios, onde o CESeC dará suporte à transferência de tecnologia para empresas locais, tornando-as mais competitivas nos mercados nacional e internacional.
O Estado 28.06.11 – Economia – pag. 10