Arquivos 12 de fevereiro de 2014

Aluno do CMACFA desenvolve turbina eólica inovadora para pequenas residências

Aluno do Mestrado Acadêmico em Ciências Físicas Aplicadas (CMACFA), da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Manoel Pedro de Oliveira e seu orientador, o professor Lutero Carmo de Lima, estão desenvolvendo um projeto que visa ao desenvolvimento de um modelo inovador de turbina eólica de pequeno porte de eixo vertical capaz de fornecer energia para pequenas residências com uma geração de 0,5 kW,
O consumo de energia elétrica nas residências do Brasil segue em forte expansão, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A geração de energia elétrica no Brasil atingiu 509,2 TWh em 2010, resultado 10% superior ao de 2009. A principal fonte é a energia hidráulica, que apresentou elevação de 3,7% em 2010. A geração a partir de combustíveis fósseis representou 9,8% do total das centrais de serviço público contra 8,9% em 2009. A geração de autoprodutores em 2010 apresentou expressivo crescimento de 18,4% com relação ao ano anterior, considerando-se o agregado de todas as fontes utilizadas, segundo o Balanço Energético Nacional 2011, da EPE.
O projeto foi aprovado na primeira etapa do Edital FUNCAP/MCT/ FINEP PAPPE INTEGRAÇÃO – N.º 06/2013, Programa de Apoio À Pesquisa Em Empresas. A turbina eólica inovadora desenvolvida pelo aluno do CMACFA, que é engenheiro mecânico, tem as seguintes características: funciona com ventos vindos de qualquer direção, operação com baixo ruído e baixa velocidade angular, baixo desgaste das partes móveis.


1º transplante de medula alogênico realizado com sucesso no Ceará

Com duração de 30 minutos, o primeiro transplante de medula alogênico foi realizado com sucesso no Ceará. A paciente de 29 anos, de Tabuleiro do Norte, que estava com leucemia aguda grave, ficará em observação durante os próximos 30 dias no Hospital Universitário Walter Cantídio, parceiro do Hemoce nessa inovação de procedimentos de alta complexidade no Estado.
 
De acordo com Fernando Barroso, médico hematologista e chefe da equipe de transplante de medula e coordenador do Banco de Cordão Umbilical e Placentário do Hemoce, “o transplante é resultado de 14 anos de luta”. Segundo destaca, houve investimentos do governo do Estado e do governo federal  na evolução técnico científica do Hemoce, a parceria do hemocentro com o Hospital Universitária foi fortalecida. Fernando Barroso destaca ainda a qualificação e amadurecimento da equipe responsável pelo transplante.
 
Há seis pacientes aguardando doação de medula compatível. Cerca de 25% dos pacientes têm a chance de encontrar um doador compatível entre irmãos. Caso não seja encontrado entre familiares, procura-se no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). A chance de encontrar alguém compatível é de 1 a cada 100 mil pessoas.
 
O Ministério da Saúde autorizou em outubro de 2013 a realização do transplante de medula alogênico no Ceará. Com a realização desse tipo de transplante ( quando o paciente recebe células sadias de outras pessoas doadoras) aqui no Estado, não haverá mais a necessidade de encaminhar pacientes para Atendimento Fora de Domicílio (TFD), em outros estados, como São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Em 2012, o Hemoce, também em parceria com o Hospital das Clínicas, iniciou a coleta em doadores para transplante de medula óssea alogênico, não aparentado. Antes, na região nordeste, o procedimento era realizado apenas nos hemocentros de Natal e Recife.
 
Transplante autólogo
Desde setembro de 2008 o Hemoce, em parceria com o Hospital Universitário, realizam transplantes de medulo autólogo (o paciente recebe células sadias da própria pessoa). Ao todo, 128 procedimentos foram realizados até agora.
 
Como ser doador
O Hemoce é responsável pelo cadastro dos doadores de medula óssea desde o ano 2000. Atualmente, a Hemorrede Estadual possui mais de 119 mil pessoas cadastradas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). É importante ressaltar que quanto maior o número de pessoas cadastradas, maiores as chances de encontrar um doador compatível. A compatibilidade entre o doador e o receptor é definida por um conjunto de genes, que devem ser iguais.
 
Para se cadastrar como doador de medula óssea é necessário: – Ter entre 18 e 55 anos – Estar bem de saúde – Não ter tido câncer – Não ter comportamento de risco para DSTs – Apresentar documento de identidade e comprovante de endereço
 
11.02.2014
 
Assessoria de Imprensa do Hemoce Luiza Dantas ( luiza.dantas@hemoce.gov.br ) asscom@hemoce.ce.gov.br 3101.2308


TOMADA DE PREÇOS TP 02/2014

OBJETO
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA PARA CONSTRUÇÃO DOS SISTEMAS DE REDE DE BAIXA TENSÃO NOS CAMPI ITAPERI, FÁTIMA, QUIXADÁ E LIMOEIRO DO NORTE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ.
VALOR MÁXIMO
R$ 717.975,00 (setecentos e dezessete mil, novecentos e setenta e cinco reais)
LOCAL
Sala da Comissão Permanente de Licitação – IEPRO, situada na Rua Acapulco, 215, Itaperi, Fortaleza – CE, CEP 60714-270.

DATA E HORÁRIO
Dia 25 de fevereiro de 2014 às 10h da manhã.
Edital: clique aqui
Anexo I poderá ser solicitado na sede do Instituto.
Errata ao Edital: clique aqui


Ceará ocupa o terceiro lugar no número de instituições de ensino superior no NE

O Ceará tem 53 Instituições de Ensino Superior (IES) e ocupa a terceira posição no Nordeste (em primeiro está a Bahia e em segundo Pernambuco) e dentre os 26 estados está no 13º lugar, com 2,24 por cento das 2.365 instituições existentes em todo o Brasil. Dos 184 municípios cearenses, apenas 14 (7,6 por cento) dispõem de IES (públicas e privadas), ou seja, tem participação de 1,99 por cento do total de municípios brasileiros (703 dos 5.65 existentes) que contam com algum tipo de IES.
Os números estão no IPECE/Informe “Análise da Distribuição Espacial das Instituições de Ensino Superior Brasileiras a partir dos Dados do Censo da Educação Superior de 2011”, que acaba de ser divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG) do Governo do Estado. O trabalho tem como base dados do Censo da Educação Superior de 2011 elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
O estudo constata que ainda existe no país uma distribuição “insatisfatória do ensino superior que pode comprometer a oferta de ensino, a produtividade da mão de obra, a qualidade do capital humano e a disputa por oportunidades no mercado de trabalho entre as diferentes regiões do país.” E mais: que apesar da ampliação das políticas de acesso ao ensino superior, a exemplo da criação de novas universidades federais, campi no interior do Brasil e ampliação de políticas de financiamento estudantil (Fies e Prouni), ainda se observa uma forte concentração IES tanto na região sudeste do País.
De acordo com o economista Alexsandre Lira Cavalcante, que juntamente com o também economista Klinger Aragão Magalhães elaborou o trabalho, a região Sudeste concentra 42,1 por cento da população brasileira, participando com 48,92 por cento do total de IES brasileiras. Essa concentração é também presente em outras duas regiões: o sul, com 14,4 por cento da população, possui 16,5 por cento das IES e a região centro-oeste com 7,4 por cento da população, tem 9,9 por cento das Instituições.
No entanto, observa, essa proporcionalidade não é mantida nas outras duas regiões, uma vez que a região Nordeste, com 27,8 por cento da população residente no país detém apenas 18,3 por cento do total de IES e a Região Norte, com 8,3 por cento da população possui apenas 6,4 por cento. “Apenas no Norte e Nordeste a proporção populacional supera a participação do total de IES por regiões, sendo que, no caso do Nordeste, a discrepância é ainda maior entre a oferta e a demanda por ensino superior. O estudo completo pode ser acessado na página do IPECE.
 
Fonte: Assessoria de Imprensa do Ipece